Sinais Vitais (Respiração)
Na respiração, o
oxigênio inspirado entra no sangue e o dióxido de carbono (CO2) é
expelido, com frequência regular. A troca destes gases ocorre quando o ar chega
aos alvéolos pulmonares, que é a parte funcional do pulmão. É nesse processo
que o sangue venoso se transforma em sangue arterial. A frequência respiratória
em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o
número de inspirações por um minuto.
Terminologia
- Eupneia: respiração normal
- Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.
- Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.
- Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente pouco profunda.
- Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade
- Apneia: ausência da respiração
- Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a profundidade, com períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte
- Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração suspirante, característica de como diabético.
- Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período irregular de apneia.
- Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios
Valores
de referência para respiração
- Adultos – 12 a 20 inspirações/ min;
- Crianças – 20 a 25 inspirações/ min;
- Bebês – 30 a 60 respirações/ min.
Verificação
de frequência respiratória
1. Higieniza as mãos
2. Posicione o paciente confortavelmente
3. Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse controlar o
pulso, e observe os movimentos respiratórios
4. Conte a frequência respiratória por 1 minuto e memorize
5. Higienize as mãos
6. Registre o valor e as características da respiração na folha de
anotação de enfermagem
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